segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

SALTO DO INFERNO, UM PARAÍSO ESCONDIDO NO MEIO DA SERRA DE MORRETES.

Entre os lugares que já estive em toda a serra do mar posso dizer que o salto do inferno é algo extremamente diferenciado. Chegar a esse salto foi uma grande aventura rumo ao desconhecido e conquista-lo foi com certeza uma das melhores aventuras da minha vida de montanhista. Vou relatar brevemente um pouco dessa atividade rumo a garganta localizada na serra do mar em Morretes.

A bastante tempo eu, Jorge, Gustavo e Toldo após várias conversas sobre esse lugar resolvemos então esquematizar algo e tentar chegar junto a essa cachoeira. Não era certeza que iriamos conseguir atingir o objetivo mas mesmo assim iriamos tentar chegar. Para a nossa sorte acabei conhecendo um morador de Morretes que conhecia o local sendo assim se tornou nosso guia. Dessa forma o que seria um caminhoso duvidoso se tornou algo concreto, finalmente iriamos tentar chegar com mais certeza a tão sonhada queda.



  A primeira queda até a sexta e o salto Rosário na qual conhecia a trilha pois já havia ido lá. Após essa queda tudo era um fator novo. Não existe uma trilha aberta até o salto do Rosário somente picadas e realmente só vai para lá quem conhece a região do contrário é pedir para se perder.



Chegando no salto do Rosário deslumbramos a primeira das seis quedas que iriamos passar e ali curtimos por uma meia hora aquela paisagem maravilhosa. Após curtir aquele momento fomos ao desconhecido subimos a encosta e atravessamos a cabeceira do Rosário e bora varar mato já que trilha não havia.




Após caminhar pelas encostas sobre raízes por um tempo, em grande parte beirando o rio, em certa altura não tinha mais jeito o negócio era ir por dentro do rio mesmo. Quanto mais subia mais visualizávamos paredes e paredes, a água já não era tão abundante e pequenos cânions nós passávamos. Certos lugares foi necessário a utilização de corda para uma maior segurança, já que estávamos em lugar extremamente remoto decidimos priorizar essa questão. Dessa forma fomos passando uma a uma, salto por salto até chegar na quinta queda conhecida como salto feitiço.



Salto feitiço é uma abaixo do salto do inferno, lugar maravilhoso com sua queda formando um S dentro de uma piscina natural na qual só conseguia chegar nesse pequeno lago subindo uma rocha. Infelizmente não subimos a rocha por questões de segurança e dessa forma não pudemos visualizar a placa de bronze de José Peon localizada no salto feitiço. Tentamos subir mas ficamos numa retaguarda em relação a rocha, ali o perigo era eminente. Dessa forma curtimos dali mesmo o salto feitiço e fomos atrás do salto do Inferno nosso principal objetivo.



Subimos a encosta mega íngreme que a cada passo deslizava dois. Nesse pedaço amarramos uma corda para sustentação subimos a encosta e passamos na lateral da cabeceira do salto feitiço, atravessamos o riacho que dá volume ao salto feitiço e finalmente chegamos no tão sonhado salto do Inferno.



Visualizamos a placa em homenagem a Anna Henckel e a cruz da menina que morreu por lá em 1944 Freya Kleiling. Curtimos muito aquele local tão remoto e tão isolado de tudo, tiramos várias fotos e ficamos um tempo lá curtindo aquele momento diferenciado.




Quando se demos conta percebemos que já era tarde, havíamos levado muito tempo para chegar no salto então se arrumamos para voltar. Nesse momento deu um frio na espinha, a volta seria subindo uma parede de uns 15 metros de dique de diabásio nuns 80 graus. A aventura nesse momento deu um ar de preocupação. Para a nossa sorte levamos duas cordas que dava um total de 20 metros, realmente foi a nossa salvação naquele momento. Jorge teve que subir até a metade daquela parede sem segurança para unir as cordas, foi um momento nada confortável. Após a corda pronta, um a um fizemos um lais de guia entre nossas cinturas e como os guias já haviam subido nós íamos escalando e eles fazendo a sustentação. Na subida muitas pedras soltas sendo que uma acertou meu braço na qual deixou uma bela cicatriz, tatuagem para a vida como recordação.



Após todos subirem a parede caminhamos entre a mata sempre subindo numa escala de 60 graus em barro deslizante.



Chegando no final se desepedimos dos guias, contabilizamos onze horas de atividade total e voltamos para Curitiba. Chegando aqui o melhor que fizemos foi descansar, exaustos da aventura diferente que fizemos.



Resumindo em palavras finais, o salto do Inferno é dentro do desconhecido na qual se esconde no meio da garganta com a sua beleza rara para poucos apreciarem. Salto do Inferno algo que ficou para sempre marcado nas nossas memórias.



Atividade realizada em junho de 2013, estava com o blog parado mas pretendo nesse ano de 2015 deixa-lo atualizado com várias aventuras a seguir esse ano. Infelizmente não vou relatar as outras anteriores pois são mais de 53 atividades, mas as mais importantes colocarei o relato para compartilhar com os leitores.

Feliz ano a todos.

Segue o vídeo do salto do inferno.

https://www.youtube.com/watch?v=pndDwR6x2og



segunda-feira, 11 de junho de 2012

SALTO DO ROSÁRIO - MORRETES/PR

   Dentre as cachoeiras que já pude presenciar, o salto do rosário é uma das mais formidáveis. De difícil acesso, essa cachoeira encanta pela sua forma e beleza.
   Estávamos estudando a tempos como iriamos chegar até esse local, e depois de analisar alguns mapas, google earth, dentre outras informações resolvemos ir a busca desse objetivo.
   Como não largo da cidade de Morretes, acabei conhecendo pessoas que poderiam nos levar até o ponto estabelecido, e desta forma conheci um grande amigo seu Vilmar.
   Após marcar data e horário, eu, Daniel, Tiago e Gustavo saímos de Curitiba e fomos ao encontro do amigo mateiro e fomos rumo ao desconhecido.


Dentre os vários obstáculos que tivemos que enfrentar começamos cruzando um rio e sua correnteza.


   Depois de pouco tempo de caminhada já não há mais trilha, a mata fecha e somente com o mateiro da região é que se chega lá. A biodiversidade do local é abundante com muitas flores e folhas. No caminho se deparamos com marcas de pata de onça e demarcações dela, achei muito legal, já que não havia presenciado nada parecido.


   O caminho não é nada fácil, se bobear se perde muito fácil, como não há uma trilha específica o caminho fica no mínimo perigoso.
   Andamos cerca de 2 horas e meia para chegar na cachoeira, passamos por pontos bem perigosos como um pequeno desfiladeiro no qual tínhamos que beirar, nesse ponto amarramos uma corda para facilitar esse pedaço. Passamos também por lugares que se chovesse nos encurralava, já que formava uma bela cascata.


  Chegando no salto do rosário se deparamos com uma vista linda, mata nativa, intocável, verdadeiro ar puro, uma queda de uns 40 metros, num formato diferente, com a água batendo de leve em nossas faces, parecendo uma garoa bem fina. Sem dúvidas o salto do rosário é uma queda divina, para ser apreciados por poucos.


  Após chegarmos, tiramos várias fotos, aproveitamos para lanchar e curtir a natureza em sua forma mais deslumbrante. Ficar no meio do nada, junto a mata, curtindo um bela vista não há preço que pague o momento e sentir a natureza te envolver com o perfume do ambiente nos transmitia paz e liberdade.


  Ficamos por lá cerca de 40 minutos, o tempo fechou e antes que nós ficássemos encurralados resolvemos voltar. No trajeto da volta fizemos em cerca de duas horas, sem maiores dificuldades, curtindo a natureza que nos envolvia.



  Após terminado a atividade, se despedimos do nosso amigo mateiro, combinamos que para frente vamos desbravar uma cachoeira com o acesso ainda mais perigoso, o salto do inferno, mas para essa cachoeira ainda é necessário estudar bem antes de se aventurar.
   Sendo assim voltamos para Curitiba, e com isso encerramos mais uma aventura bacana. Que venha o Salto do Inferno, é outra que vai ficar para a história.

SEGUE O LINK DO VÍDEO EDITADO DO SALTO DO ROSÁRIO

http://www.youtube.com/watch?v=CNzZNt7dqfY




  


segunda-feira, 7 de maio de 2012

MORRO DO CANAL - PIRAQUARA/PR

O Morro do canal é um local bacana para quem quer iniciar a pratica de montanhismo, situada em Piraquara,  é uma montanha de trilha curta e em uma hora se chega ao topo. Apesar de ter ido a outras montanhas com um grau de dificuldade bem maior, não conhecia o morro do canal, sendo assim resolvemos ir lá conhecer. Dessa forma eu, Jorge e Mariana marcamos de ir fazer um ataque até a montanha no dia do trabalho, já que o tempo estava propício, sem nuvens, um belo céu de brigadeiro. Chegamos ao morro do canal cedo e para a nossa surpresa encontramos um grande amigo de velhas datas de escotismo o Chefe Clemar.



Após conversar um pouco com o antigo amigo demos inicio a nossa aventura e fomos rumo a trilha do morro do canal.


O diferencial da trilha dessa montanha é que ela inicia com grampos e finaliza com grampos, além de pontos com correntes, é um caminho um pouco íngrime mas nada dificultoso, de tranquila locomoção.



A vista nessa trilha é algo formidável, nos transmite uma sensação de liberdade única, repleta de paisagens maravilhosa, para onde se olha a natureza resplandece.



Após um pouco mais de uma hora chegamos ao cume, lá me deparei com uma vista deslumbrante com vista para 3 serras, para o rio iraí, como também vista para as cidades vizinhas (Curitiba - Quatro Barras) e também a baia de Antonina, extremamente encantador.


Ficamos lá por cerca de meia hora e resolvemos ir embora. Na descida fomos com mais cuidado já que a trilha era íngreme e para não ocorrer problemas fomos descendo de forma cautelosa, sem pressa.


Na descida se deparamos com uma fenda, super legal por sinal, parecia uma pequena gruta, belo lugar para fotografia, e foi o que fizemos, tiramos foto :).


Enfim a descida foi tranquila e suave, o tempo ajudou e assim curtimos mais uma atividade diferente, valeu a pena conhecer o morro do canal, um dia volto lá de novo.



                                                                               Fim :D.



segunda-feira, 30 de abril de 2012

SALTO DA FORTUNA - MORRETES/PR


   Após um convescote entre amigos surgiu a idéia de fazer alguma " trip ", citamos vários locais naquele instante e decidimos que o nosso ataque seria o Salto da Fortuna. Então na data 25/03/2012, Eu, Toldão, Jorge, Mariana e Mauviane fomos até o local escolhido. Para chegar até o destino, entrei numa estrada que a anos não ia, a estrada da Anhaia, nos meus tempos de tropa sênior fiz uma jornada lá, e certas lembranças surgiam. Quando encerrou a estrada vários carros estavam por lá, ali começava mais essa aventura.


Se arrumamos rapidamente e seguimos até o caseiro que controlava a entrada para as trilhas, assinamos o registro de presença e fomos até a trilha escolhida. Para chegar até a trilha tinha que subir um barranco, essa parte era a mais chata do passeio, pois o barranco era meio ingreme e todos ainda estavam ainde com o corpo frio, nada aquecidos.



Chegando no início da trilha percebi que seria tranquilo, já que a trilha era aberta e de fácil locomoção. Adiante a ela havia várias bananeiras e taquaras, como vários tipos de flores. A umidade era constante e algumas árvores centenárias apareçiam no decorrer da caminhada. A trilha não era longa cerca de uma hora e cruzamos por uma biodiversidade bem bacana, várias teias de aranhas, buracos de cobras dentre outras espécies de mata.



Atravessamos alguns pequenos riachos, muito bonitos por sinal, nada de dificuldade, somente em um único ponto a água chegava até a cintura. Foi a parte, vamos dizer mais complicadinha da trilha.


Após mais um pouco de caminhada, chegamos a cachoeira, um local maravilhoso com uma bela piscina natural. Ali desfrutamos da natureza o que ela tem de melhor a oferecer a sua beleza. Jorge e Mariana entraram na piscina, eu com o restante do pessoal resolvemos só apreciar e refletir aquele momento.



Ficamos cerca de 40 minutos ali e fomos embora, tiramos uma foto com a turma para guardar de lembrança aquele momento e tocamos de volta a trilha.



A volta foi tranquila, viemos conversando sobre outras aventuras. O passeio foi agradável, de fácil acesso e de grande valia, já que natureza é algo encantador. Após finalizarmos e darmos baixa na lista de presença viemos embora para Curitiba novamente, todos um pouco cansados, mas com certeza todos contentes por terem um dia extremamente agradável e diferente. : D




   

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PICO ANHANGAVA - SERRA DA BAITACA - QUATRO BARRAS/PR

Após uma conversa por telefone com os ilustres Daniel, Gustavo, André, Tiago e Luiz, decidimos que iríamos ao Pico do Anhangava, que significa " Morada do Diabo " e embarcamos nessa trip sábado na data de 04/02/2012. As oito da manhã estavamos na estrada a caminho da Serra da Baitaca que fica em Quatro Barras/Pr. Após uns 40 minutos de Curitiba, chegamos no local, já cheio de carros no estacionamento, e se cadastramos no IAP ( Instituto Ambiental do Paraná ) e fomos rumo a trilha da montanha escolhida. Após um pequeno trecho de estrada chegamos ao início da trilha.


Apenas eu e o Gustavo conheciamos a trilha, para os outros era uma aventura nova, e ambos estavam empolgados em deslumbrar a natureza da Serra da Baitaca, e assim seguimos trilha a dentro até o cume do anhangava. No caminho, visualizamos uma trilha extremamente aberta, sem maiores dificuldades, mas com muita sujeira, em especial, papel higiênico.


No decorrer do trekking, visualizamos lugares fantásticos juntos aos clarões que apareciam na trilha, nestes momentos tiramos várias fotos e também, deslumbramos um pouco daquele momento mágico de ver a natureza em sua plenitude.


No decorrer da caminhada se deparamos com uma fenda magnífica, belo cartão postal para fotografias. Uma fenda enorme, que segurava uma pedra entre os dois paredões, dava a impressão que a pedra iria cair a qualquer momento, magnífico, ali paramos um pouco para descansar e conversar um pouco sobre o lugar.



Após passar pela parte mais fácil da trilha, encontramos os paredões, ali o grau de dificulade aumenta um pouco, já que, iriamos começar a escalar, a adrenalina aumenta, já que se vacilar em algum momento pode acarretar em um grave acidente. Neste momento percebi que o pessoal curtiu e sentiu um pouco a emoção de passar por um desafio entre os grampos.



Passando pelos grampos, a galera ficou animada, e partimos logo de continuar a caminhada, após um pequeno trecho de trilha, começou as rampas, um momento de cuidado, qualquer deslize ali poderia acarretar num acidente, então a passos seguros, subimos as rampas.




Por fim, chegamos ao cume do Anhangava e deslumbramos uma bela vista da região de Curitiba e região metropolitana, do Conjunto Marumbi e da Serra do Ibitiraquire onde fica localizado o Pico Paraná.



                                       Acima foto da região de Curitiba e região metropolitana



                                                      Acima foto do conjunto Marumbi



                                                       Acima foto da Serra do Itibiraquire

Após tirarmos várias fotos, paramos para lanchar e ficamos ali por mais ou menos uns 40 minutos. O sol tava de rachar e resolvemos voltar por uma outra trilha que visualizamos do alto da montanha. Essa trilha dava direto ao outro morro no qual eu desconheço o nome e fomos até ele. Chegando lá tiramos uma foto com o Morro do Anhangava ao fundo.


Durante o caminho precebemos que não havia sombra e que a  trilha era extremamente aberta. Até o final dessa trilha penamos com o calor, o pessoal já estava desgastado, o forte sol estava detonando as nossas cabeças e o reservatório de água já estava no fim. Dessa forma resolvemos meio que correr até a chegada final desse trecho.



Chegando no fim dessa trilha, se deparamos com uma estrada de chão, ali ficamos meio que em dúvida se subíamos uma estrada abandonada ou seguiamos pela estrada de chão. Por fim, resolvemos seguir a placa que indicava a estrada abandonada. Acertamos a estrada e acabamos voltando na trilha do Anhangava, e por ela voltamos até o trailler do IAP.



Depois de 4 horas de trilha incluíndo as paradas, chegamos ao IAP. A turma já estava exausta, mas para todos valeu a aventura. Por fim, tiramos uma foto final na pedra do caminho do Itupava para finalizar a atividade.



Dessa forma finalizamos a nossa expedição, pegamos os carros e voltamos a Curitiba. Lá fomos numa costelaria almoçar, para encerrar com chave de ouro nossa jornada.



E é isso, até uma próxima aventura, abraço.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

SALTO DOS MACACOS - MORRETES/PR

   Neste sábado passado ( 21/01/2011 ) eu, e meus amigos Jorge, Toldão, a namorada do Toldo, o Primo e o sênior Bruno resolvemos embarcar nessa aventura e explorar a trilha dos Saltos dos Macacos. No inicio atravessamos o Rio Nhundiaquara por duas vezes, já que esse rio se divide e por fim entramos na trilha. Após saírmos do Rio, encontramos uma bifurcação e como foi a primeira vez que fomos e como nós tinhamos a informação que deveriamos sempre seguir a esquerda foi o que fizemos, mas logo iríamos descobrir que estavamos completamente enganados. Encontramos essa trilha com algumas demarcações com fitas e ela estava meio fechada com poucos clarões a frente. Já no início da trilha passei por cima de uma cobra, acredito que tenha pisado nela, pois, não a vi quando passei por aquela parte da trilha, quem foi ver foi o Bruno que estava atrás de mim.


Tiramos algumas fotos e tomamos novamente rumo a nossa aventura, e continuamos a explorar a trilha. Com o passar dela, observamos que a trilha não tinha uma alma viva e ela era muito falha, começamos ai a desconfiar que algo estava errado, mas mesmo assim decidimos ir até aonde dava. Por fim já na metade do caminho errado se deparamos com cágados, achei o maior barato e tive que pegar na mão a mini tartaruga, mas o bicho fedia pacas.


Após isso, continuamos e depois de mais ou menos uma hora de caminhada chegamos ao fim da trilha. A mesma dava de frente ao rio, um lugar bonito, mas nada de especial, e ali percebemos que literalmente nós tinhamos errado a trilha. Ficamos um pouco ali tiramos algumas fotos e tocamos voltar a trilha e recomeçar do zero novamente já que tinhamos tempo ainda. Na volta pegamos uma outra trilha sem perceber, que acabou nos levando na trilha correta. A trilha estava toda demarcada com fitas brancas e com um cartão do bombeiro, foi ali que vimos que agora sim estavamos certos. 


Após o alívio de acertar a trilha, aceleramos o passo e começamos a puxar mais forte a caminhada, e depois de um certo tempo de caminhada se deparamos na trilha com uma cobra caninana de quase 3 metros, uma cobra linda amarela com preta, fomos atrás tentar tirar uma foto mas o bicho sumiu na vegetação. Após isso depois de um bom tempo de caminhada, resolvemos parar um pouco e acabamos vendo sem querer uma figueira enorme, um belo ponto para fotografias.


Por fim depois de mais um tempinho de caminhada chegamos na primeira cachoeira no qual o nome é salto redondo, um lugar alucinante com uma queda de uns 40 metros, ali aproveitei para tirar todo o calor e suor do corpo e se refrescar um pouco com a turma.


Ficamos ali um pouco e logo fomos para a cachoeira principal que era tão almejada. Pegamos uma trilha que beirava o rio e rapidamente chegamos na cachoeira que leva o nome. Chegando lá paramos para lanchar e deslumbrar uma vista linda e curtir uma piscina natural.


Após descansar bem, fomos até a cachoeira principal, mas não fomos bem perto, lá é um lugar perigoso cheio de tobogãs naturais e qualquer deslize pode acabar dando uma bela de uma cagada, sendo assim, fomos num lugar seguro e tiramos as fotos do Salto dos Macacos, uma queda magnífica de uns 70 e poucos metros.


Derrepente do nada, escureceu tudo atrás da cachoeira, ali percebi comigo, " estamos fudido ", já que tivemos que atravessar dois rios para entrar na trilha e logo me dei conta que o rio iria encher, quando vimos que o mundo ia cair resolvemos ir embora. Choveu muito e a trilha estava super encharcada, mas tocamos o rumo de forma meio que acelerada, já que num ponto da trilha congestionou de gente. Após uma hora e meia chegamos na primeira parte do rio que estava extremamente cheio. Na primeira parte do rio passamos com uma certa dificuldade, já que a correnteza tava super forte, mas atravessamos, mas na segunda parte do rio não teve jeito, ficamos ilhados.


Conversando com o pessoal que chegou antes, os mesmos avisaram a gente informando que já haviam comunicado os bombeiros, então, o negócio era esperar. Depois de quase uma hora esperando e sem ninguém vir, eu e o Jorge resolvemos atravessar o Rio com uma guia de pau, na qual enfrentamos a correnteza e conseguimos atravessar, sendo assim, fomos atrás de ajuda para os outros. Depois de um tempo, chegou os bombeiros para resgatar mais de 30 pessoas ilhadas, dessa forma, eu e o Jorge resolvemos ajudar os bombeiros no resgate.

Depois de um bom tempo resgatando o pessoal, já podre, levando um monte de picada de butuca, fomos embora, as pessoas agradeçeram a força que demos e isso levantou o ego, demos um tchau para galera e fomos até o carro, chegando lá, dei graças a Deus, que tudo tinha acabado bem, e que tava na hora de curtir um belo descanço.


E assim fomos para a chácara do Jorge que ficava ali perto. Preparamos aquele churrasco, demos boas risadas, se divertimos e no fim disso tudo cama. Foi muito bom conheçer o Salto dos Macacos, lugar ilário, bonito e contagiante, vale a pena conheçer :).